[vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Ao se tratar de um sistema produtivo, seja ele industrial, comercial, agrícola ou mesmo artesanal, deve-se ter em mente questões pertinentes ao universo em que ele se insere, e que são ora determinantes, ora resultantes de sua evolução. Tal é o caso das relações existentes entre Técnica e Arquitetura presentes num sistema destinado à produção: um pode influenciar a evolução do outro, porém, ambos desenvolvem-se coerentemente com o perfil do sistema produtivo em que estão inseridos. É isto o que se pretende demonstrar com a pesquisa que gerou o livro Arquitetura do Café.” font_container=”tag:h2|font_size:100%25|text_align:left” google_fonts=”font_family:Oswald%3A300%2Cregular%2C700|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1572294794514{padding-top: 2% !important;}”][vc_single_image image=”1982″ img_size=”full” css=”.vc_custom_1573493843163{margin-bottom: 0% !important;border-bottom-width: 0% !important;padding-top: 2% !important;padding-bottom: 0% !important;}”][vc_custom_heading text=”Fazenda do Secretário, em Vassouras `{`RJ`}`, um dos mais iconográficos exemplos do período áureo do Vale do Paraíba. Chegou a possuir cerca de 500 mil pés de café e mais de 350 escravos. Litogravura de Louis-Jullien Jacottet, 1861. Domínio público, Biblioteca Nacional Digital.” font_container=”tag:h5|font_size:70%25|text_align:right” google_fonts=”font_family:Oswald%3A300%2Cregular%2C700|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1573493820188{margin-top: 0% !important;border-top-width: 0% !important;padding-top: 1% !important;}”][vc_custom_heading text=”Partindo-se da hipótese de que há uma forte ligação entre a arquitetura das fazendas e as técnicas empregadas no processo produtivo do café, pode-se reconhecer a “arquitetura da produção” das regiões onde se empregaram processos definidos por um semelhante estágio de desenvolvimento técnico, e condições sócio-econômicas parecidas. Para se compreender a correlação entre Técnica e Arquitetura, no estudo que gerou o conteúdo do livro Arquitetura do Café, tomou-se como cenário as fazendas de café do interior paulista no período entre 1850 e 1950.” font_container=”tag:h5|font_size:100%25|text_align:left” google_fonts=”font_family:Oswald%3A300%2Cregular%2C700|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1572302198981{padding-top: 7% !important;}”][vc_single_image image=”1983″ img_size=”full” css=”.vc_custom_1573493856566{margin-top: 0% !important;margin-bottom: 0% !important;border-top-width: 0% !important;border-bottom-width: 0% !important;padding-top: 2% !important;padding-bottom: 0% !important;}”][vc_custom_heading text=”Litografia da Fazenda Ibicaba, de autor desconhecido. Coleção Paulo Levy. O núcleo industrial da fazenda caracteriza um cenário de plena integração entre as técnicas empregadas no processo produtivo do café e a arquitetura correspondente.” font_container=”tag:h5|font_size:70%25|text_align:right” google_fonts=”font_family:Oswald%3A300%2Cregular%2C700|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1573493887009{margin-top: 0% !important;border-top-width: 0% !important;padding-top: 1% !important;}”][vc_column_text]

Heflinger Jr., J. E. (2014). O sistema de parceria e a imigração europeia. Limeira: Unigráfica.
Mendes, F. L. R. (2017). Ibicaba revisitada outra vez: espaço, escravidão e trabalho livre no oeste paulista.
Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, 25(1), 301-357. https://dx.doi.org/10.1590/1982-02672017v25n0112

[/vc_column_text][vc_custom_heading text=”Assim, definiu-se por complexo produtivo das fazendas cafeeiras, o conjunto formado por terreiro, tulha e casa das máquinas (o qual passaremos a chamar de núcleo industrial da fazenda), mais o cafezal. Por analogia, quando se mencionar a arquitetura deste complexo, ou seja, a arquitetura do complexo produtivo da fazenda cafeeira, pretende-se abranger a arquitetura do núcleo industrial e a arquitetura do cafezal.” font_container=”tag:h5|font_size:100%25|text_align:left” google_fonts=”font_family:Oswald%3A300%2Cregular%2C700|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1572295639907{padding-top: 7% !important;}”][vc_single_image image=”1985″ img_size=”full” css=”.vc_custom_1573488729715{margin-top: 0% !important;margin-bottom: 0% !important;border-top-width: 0% !important;border-bottom-width: 0% !important;padding-top: 1% !important;padding-bottom: 0% !important;}”][vc_custom_heading text=”Arquitetura do Núcleo Industrial da Fazenda Santa Genebra, em Campinas `{`SP`}`. Os terreirões de secagem de café nas proximidades da sede, da tulha e da casa de máquinas eram típicos do empreendimento cafeeiro. In: Engenhos e Fazendas de Café em Campinas (Séc. XVIII – Séc XX). Uso amparado pela Lei 9619/98.” font_container=”tag:h5|font_size:70%25|text_align:left” google_fonts=”font_family:Oswald%3A300%2Cregular%2C700|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1572301622651{margin-top: 0% !important;border-top-width: 0% !important;padding-top: 1% !important;}”][vc_column_text]

Silva, A. P. da (2006). Engenhos e fazendas de café em Campinas (séc. XVIII – séc. XX). Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, 14(1), 81-119. https://dx.doi.org/10.1590/S0101-47142006000100004

[/vc_column_text][vc_single_image image=”1865″ img_size=”full” css=”.vc_custom_1572301654884{margin-top: 0% !important;margin-bottom: 0% !important;border-top-width: 0% !important;border-bottom-width: 0% !important;padding-top: 1% !important;padding-bottom: 0% !important;}”][vc_custom_heading text=”Arquitetura do Núcleo Industrial da Fazenda Conceição, em São Pedro `{`SP`}`. Secagem de café em terreiros de uma pequena plantação no início do século XX. Fonte: Arquitetura do Café `{`por`}` André Argollo / A. Lalière, 1909.” font_container=”tag:h5|font_size:70%25|text_align:left” google_fonts=”font_family:Oswald%3A300%2Cregular%2C700|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1572301677646{margin-top: 0% !important;border-top-width: 0% !important;padding-top: 1% !important;}”][vc_column_text]

Argollo Ferrão, A. M. de (2015). Arquitetura do Café (2a. ed.). Campinas: Editora da Unicamp.

Lalière, A. (1909). Le café dans l’état de Saint Paul. Paris: Augustin Challamel.

[/vc_column_text][vc_single_image image=”1984″ img_size=”full” css=”.vc_custom_1573488828308{margin-top: 0% !important;margin-bottom: 0% !important;border-top-width: 0% !important;border-bottom-width: 0% !important;padding-top: 1% !important;padding-bottom: 0% !important;}”][vc_custom_heading text=”Arquitetura do Cafezal. Trabalhadores na colheita do café no final do século XIX. É possível observar as características da arquitetura do cafezal a partir do alinhamento dos cafeeiros, da altura de cada pé de café, da conformação da paisagem correspondente.” font_container=”tag:h5|font_size:70%25|text_align:left” google_fonts=”font_family:Oswald%3A300%2Cregular%2C700|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1572301749495{margin-top: 0% !important;border-top-width: 0% !important;padding-top: 1% !important;}”][vc_column_text]

Agassiz, J. L. R., & Agassiz, E. C. (1899). Album de Vues du Brésil. Paris: A. Lahure. Original pertence à BNDigital http://bndigital.bn.gov.br/acervodigital/ Disponível em História & Outras Histórias (Blog de Marta Iansen) https://martaiansen.blogspot.com/2016/01/colheita-do-cafe.html Acesso em 28 out./2019.

[/vc_column_text][vc_single_image image=”1924″ img_size=”full” css=”.vc_custom_1572301791927{margin-top: 0% !important;margin-bottom: 0% !important;border-top-width: 0% !important;border-bottom-width: 0% !important;padding-top: 1% !important;padding-bottom: 0% !important;}”][vc_custom_heading text=”Arquitetura do cafezal. Mulheres trabalhadoras no cafezal em pleno século XXI. As características da arquitetura do cafezal podem ser observadas pelo alinhamento dos cafeeiros, altura dos pés de café, e pela conformação da paisagem resultante.” font_container=”tag:h5|font_size:70%25|text_align:left” google_fonts=”font_family:Oswald%3A300%2Cregular%2C700|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1572301809475{margin-top: 0% !important;border-top-width: 0% !important;padding-top: 1% !important;}”][vc_column_text]

Arzabe, C. et al. (Ed. técnicas) (2017). Mulheres dos cafés no Brasil. Brasília: Embrapa. E-book: il. color. ISBN 978-85-7035-729-8 Disponível em http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/mulheres-dos-cafes-no-brasil-convertido.pdf Acesso em 28 out./2019.

[/vc_column_text][vc_custom_heading text=”Portanto, é muito importante verificar-se a influência que a evolução técnica do maquinário empregado no processo de beneficiamento do café possa ter exercido sobre a arquitetura do núcleo industrial das fazendas, e que implicações isto pode ter gerado em todo o conjunto. Desse modo, a integração entre Técnica e Arquitetura no sistema espacial “fazenda de café“ é essencial para a compreensão do processo de conformação da paisagem produtiva resultante.” font_container=”tag:h5|font_size:100%25|text_align:left” google_fonts=”font_family:Oswald%3A300%2Cregular%2C700|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1572299160878{padding-top: 1% !important;}”][vc_custom_heading text=”REFERÊNCIA para citar este Texto:
Argollo Ferrão, A. M. de (2015). Arquitetura do Café (2a. ed., Prefácio). Campinas : Editora da Unicamp.” font_container=”tag:h5|font_size:80%25|text_align:right” google_fonts=”font_family:Oswald%3A300%2Cregular%2C700|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1572299192321{margin-top: 0% !important;border-top-width: 0% !important;padding-top: 6% !important;}”][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1568752408905{padding-top: 6% !important;}”][vc_column][vc_btn title=”VER TODAS AS PUBLICAÇÕES” style=”outline” color=”inverse” link=”url:http%3A%2F%2Farquiteturadocafe.com.br%2Fblog%2F|||”][/vc_column][/vc_row]

Compartilhe essa publicação

No responses yet

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *