04. Café e Ferrovia

Olá Pessoal, neste vídeo vamos falar um pouco mais sobre o binômio “café-ferrovia”, que protagonizou o fabuloso processo de desenvolvimento territorial paulista. Eu costumo dizer que — particularmente em São Paulo — “falou café… falou ferrovia”, pois para onde o café se expandia, junto com ele estava a ferrovia, e em muitas regiões se dava o contrário, ou seja, era a ferrovia quem abria o caminho para o café. Assim sendo, vamos ressaltar detalhes importantes dessa “parceria histórica”, citando obras de referência, falando sobe as estradas “cata-café”, e comentando um pouco mais sobre a visita que fizemos ao Museu da Companhia Paulista — localizado no Complexo Fepasa em Jundiaí [SP].

É importante observar que para a compreensão dos sistemas territoriais que compõem a Arquitetura do Café, a ferrovia é apenas uma das integrações possíveis, pois, embora seja necessário e essencial reconhecer a sua abrangência e capacidade de alavancar o desenvolvimento, existem diversos outros aspectos relacionados com a grande industria cafeeira e a riqueza resultante de tais integrações. Tenha em mente um plano de visão em que cada uma das diferentes integrações que compõem a Arquitetura do Café formam inúmeras linhas ou planos que se cruzam para conformar diferentes cenários, que podem ser analisados sob diferentes ângulos, ou perspectivas que narram diferentes leituras de uma mesma história: a construção, a evolução tecnológica, o desenvolvimento, enfim… a Arquitetura do Café.
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Um abraço, André Argollo.

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André Argollo
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06. Carros de Boi em Gonçalves [MG]

Na cidade de Gonçalves [MG] muitas famílias guardam a tradição do uso de carros de boi. Todo dia 15 de setembro, Dia de Nossa Senhora das Dores, Padroeira de Gonçalves [MG] há uma Procissão de Carros de Bois das famílias da cidade e região. É um evento interessante o qual tive a oportunidade de comentar no canal "André Argollo" (Youtube).

O carro de boi era conhecido por chineses e hindus. Consta que os egípcios, babilônios, hebreus e fenícios também se utilizavam da força do boi no transporte. Não é por acaso que os europeus fizeram do boi um item indispensável da carga das caravelas. O carro de boi, ou “boeiro” em Portugal, “carreta” nos pampas gaúchos, ou ainda, “cambona” em algumas regiões do interior, foi o mais importante veículo de carga no Brasil por mais de 3 séculos, e por isso merece um lugar de destaque nos nossos estudos sobre as tradições e a cultura rural. Logo no início da colonização, Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral do Brasil trouxe para cá carpinteiros e carreiros, de modo que, por volta de 1550, já se ouvia o o chiado cantado dos carros de boi nas ruas da recém criada cidade de Salvador [BA]. Muito utilizado na indústria açucareira colonial, transportando gente e carga da roça ao engenho, do engenho às cidades, os carros de boi mobilizaram o transporte terrestre ao longo dos séculos XVI e XVII, transportando material de construção para o interior, de onde voltavam carregados com pau-brasil e produtos agrícolas. No Brasil colonial, além dos fretes de carga, os carros de boi conduziam também as famílias de um povoado para outro. Normalmente eram usados como “carro-fúnebre”, ocasiões em que os carreiros lubrificavam os “cocões” para evitar a cantoria em hora inadequada.
Em meados do século XVIII, com o surgimento das tropas de muares, os carros de boi perderam sua primazia. Mais leves e rápidos, os burros de carga não exigiam trilhas prévias nem terrenos regulares. A partir do final século XVIII somente os cavalos passaram a poder puxar carros, carroças e carruagens. Os carros de boi foram proibidos por lei de transitar no centro das cidades, ficando o seu uso restrito ao meio rural.
[Baseado no Trabalho de] Bruna Scavacini / postado em 2013. Disponível em : http://naboleia.com.br/carro-de-boi-a-origem-do-transporte/
Acesso em 25 nov. 2019.
André Argollo
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